América latina

Cubanos dizem que não se pode bloquear a solidariedade

Encontro Internacional de Solidariedade reuniu 1.077 delegados de 60 países em Havana

(Foto: José Manuel Correa/Granma)


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247 - "Cuba nunca esquecerá este dia ou aqueles que vieram se juntar a nós na primeira celebração do 1º de maio, nas condições muito difíceis em que a pandemia de covid-19 deixou o os trabalhadores em todas as latitudes, disse o Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, nesta segunda-feira (2), no encerramento do Encontro Internacional de Solidariedade que reuniu 1.077 delegados de 60 países em Havana, informa o jornal Granma.

Ao explicar as consequências do bloqueio, o presidente cubano denunciou que o governo dos Estados Unidos declara diariamente que os direitos humanos são a prioridade em sua política em relação a Cuba; no entanto, pretende deliberadamente causar o colapso da economia para pôr em perigo a subsistência diária da sua população.

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“Trata-se de uma política fracassada – sublinhou – que mais uma vez fracassará no seu propósito de derrubar a Revolução e tentar, mais uma vez, obrigar o nosso povo e o nosso Governo a desistir do esforço de construção de um projeto de justiça e bem-estar para todos”, enfatizou. 

O desígnio dos Estados Unidos, acrescentou, continua a ser o de exercer pressão máxima, gerar desestabilização e, com o apoio das suas operações de desinformação, responsabilizar o nosso governo pelo impacto do desumano cerco económico e financeiro.

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Insistiu em que se trata de uma falsa política que viola os direitos humanos e o direito internacional, e garantiu que, "mais uma vez, vamos superá-la e sairemos na frente, fortalecidos com resistência criativa, talento, inteligência, audácia, coragem, com fé na vitória", acrescentou.

Díaz-Canel esclareceu que Cuba não esconde suas deficiências, suas filas, suas penúrias, entre outras coisas, porque não são fruto da incapacidade do Estado socialista, como gritam seus inimigos, e ressaltou que, por mais responsabilidade que nós revolucionários tenhamos pelos erros da construção socialista, não há como negar que o maior obstáculo ao nosso desenvolvimento é o bloqueio e seus efeitos, múltiplos e diversos, como parte de uma guerra prolongada e assimétrica. 

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O que fazer?- questionou, e respondeu. “Nunca se ajoelhe ou desista. Essa convicção é assumida com todo o sentido de continuidade pelas gerações que, nascidas com e depois da Revolução, assumem as principais responsabilidades em todos os âmbitos da nossa sociedade”.

O líder comunista cubano confirmou que Cuba reconhece e defende, como essências, a independência, a soberania, a democracia socialista, a paz, a eficiência econômica, a segurança e as conquistas da justiça social, "socialismo!", exclamou.

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