América latina

Cuba reafirma disposição de dialogar com os EUA

Chanceler cubano ressalta que Cuba é um fator de estabilidade na região

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez 
O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez  (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O chanceler Bruno Rodríguez reiterou a disposição de Cuba de dialogar com o governo dos Estados Unidos com base na igualdade e no respeito mútuo, segundo uma entrevista divulgada nesta quarta-feira (5), informa a Prensa Latina.

Em declarações à jornalista Rania Khalek do BreakThroughNews, Rodríguez considerou 2023 como um ano para essa oportunidade adicional porque há um consenso esmagador sobre os benefícios do interesse de ambos os países no povo de Cuba, na maioria dos americanos e cidadãos cubanos vivendo no território do norte.

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Ressaltou que Cuba é um fator de estabilidade na região para a prevenção de atos do crime organizado internacional, contra o narcotráfico, o tráfico de pessoas e o terrorismo.

O chanceler acrescentou ainda que ambas as nações compartilham territórios comuns no Golfo do México, são vizinhas com uma importante ligação em questões ambientais, além de seu povo gozar de uma fantástica influência e forte relação cultural.

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"Não há sentimentos antiamericanos entre os cubanos. O povo de Cuba mantém uma atitude amigável com os americanos porque está ciente da diferença entre certas políticas do governo dos Estados Unidos e a essência da alma do povo americano", disse.

Ele ressaltou que infelizmente contra esse desejo permanece o bloqueio econômico, comercial e financeiro e seu reforço com mais de 200 medidas do ex-presidente Donald Trump, que estão em vigor e fazem parte do comportamento agressivo contra os interesses cubanos.

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Ele lamentou o acompanhamento de Washington da política hostil porque, destacou, o processo que durou de 2014 a 2016 é uma demonstração sólida da possibilidade de uma relação que caminha para a normalidade entre os dois países.

Ressaltou que, apesar das restrições, alguns ataques à embaixada cubana em Washington e o fechamento dos serviços do consulado norte-americano em Havana por decisão arbitrária e discriminatória, existem alguns canais de comunicação como as conversações migratórias positivas, que é um questão entre Cuba e os Estados Unidos, acrescentou o chanceler.

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Por outro lado, assegurou que em novembro próximo a comunidade internacional voltará a votar quase por unanimidade na ONU contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba, o que significará o apoio ao direito internacional, aos direitos humanos, à liberdade de viajar, ao respeito às normas universais de comércio internacional e livre navegação.

Rodríguez especificou que nesse dia, em que se comemorará o 30º aniversário de tais eventos na ONU, o mundo também se manifestará contra a implementação de medidas extraterritoriais e a execução agressiva de políticas contra terceiros países e comerciantes de outras nações. Lei Helms Burton.

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O chanceler reiterou na extensa entrevista que há uma esmagadora maioria na comunidade internacional que apoia o direito do povo cubano de viver em paz sem bloqueios que prejudiquem as famílias de ambos os lados do Estreito da Flórida e que restrinjam o direito à liberdade de viagem de cidadãos norte-americanos.

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