Cuba e Irã consolidam cooperação bilateral
O presidente do Irã, Seyed Ebrahim Raisi, e a delegação que o acompanha assinaram na quinta-feira (15), em Havana seis acordos de cooperação com o governo de Cuba
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247 - Na manhã desta quinta-feira (15), o presidente persa reuniu-se com o chefe de Estado cubano, Miguel Díaz Canel, e representantes de diversas pastas, ocasião em que foram assinados acordos sobre política externa, telecomunicações, alfândega e justiça, informa a Prensa Latina.
Foram assinados um total de seis acordos, entre os quais se destacam o de cooperação integral entre governos, o de consultas políticas entre chancelarias e de cooperação em telecomunicações, tecnologia da informação e informação e serviços portáteis, para além de dois memorandos de entendimento em matéria aduaneira entre os Ministérios da Justiça.
O presidente cubano destacou a unidade entre as duas nações vítimas das medidas coercitivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e exortou-as a aproveitar as potencialidades comuns e ampliar as relações nos âmbitos comercial e econômico sobre a base do respeito mútuo.
Os acordos visam promover experiências e conhecimentos tecnológicos e científicos nesses setores, bem como a formação de especialistas dos dois países.
Ambas as delegações concordaram que esses acordos fortalecem as relações que há mais de 40 anos mantêm e contribuem para o desenvolvimento bilateral.
Nas primeiras horas do fórum de negócios cubano-iraniano, Raisi destacou que seu país e a nação caribenha têm grandes avanços no campo da biotecnologia e podem cooperar também em áreas como geração de energia, mineração e intercâmbio de tecnologia.
Enfatizou também que a realização de uma comissão intergovernamental conjunta nos próximos meses proporcionará novas oportunidades de colaboração, baseadas no conhecimento, entre a ilha e as empresas iranianas.
O chefe de Estado chegou à ilha na véspera, no terceiro e último destino da sua viagem latino-americana que o levou à Venezuela e à Nicarágua, países nos quais também assinou vários acordos.
Raisi descreveu as relações com essas três nações como estratégicas e enfatizou que esse acontecimento é um ponto de viragem no aprofundamento dos laços em questões econômicas, políticas e científicas.
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