Cuba diz que reportagem do Wall Street Journal sobre base de espionagem chinesa na ilha é "infundada"
Segundo fontes consultadas pelo Wall Street Journal, Pequim pagou a Havana vários milhões de dólares para construir a instalação na ilha, a 150 quilômetros do estado da Flórida
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Havana, 9 de junho (Sputnik) - A reportagem do The Wall Street Journal sobre a construção de uma base de espionagem chinesa em Cuba é "totalmente mentirosa e infundada", disse o vice-ministro de Relações Exteriores da ilha, Carlos de Cossio.
"O jornal americano The Wall Street Journal publicou em 8 de junho uma informação totalmente mentirosa e infundada, segundo a qual supostamente existe um acordo entre Cuba e China, em matéria militar, para a instalação de uma suposta base de espionagem", disse o vice-ministro em declarações à imprensa e posteriormente no Twitter.
Segundo fontes consultadas pelo jornal, Pequim pagou a Havana vários milhões de dólares para construir a instalação na ilha, a 150 quilômetros do estado da Flórida.
"Calúnias desse tipo foram fabricadas por autoridades dos Estados Unidos, aparentemente familiarizadas com informações de inteligência, como as que se referem a supostos ataques acústicos contra funcionários diplomáticos dos EUA", disse de Cossio.
Acrescentou que "todas são falácias promovidas com a intenção pérfida de justificar a intensificação sem precedentes do bloqueio, desestabilização e agressão contra Cuba e enganar a opinião pública nos Estados Unidos e no mundo".
De Cossio também disse que Cuba se opõe à presença de bases estrangeiras na América Latina e no Caribe, como a que os Estados Unidos têm na província de Guantánamo.
Por sua vez, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que Washington tem conhecimento dos relatórios, mas os considera imprecisos.
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