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Conselho de Segurança da ONU abordará onda de violência na Colômbia

Tema vai a debate nesta terça-feira

Conselho de Segurança da ONU
Conselho de Segurança da ONU (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)


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247 - A violência e os assassinatos de lideranças sociais na Colômbia serão um dos temas a serem discutidos nesta terça-feira (12) no Conselho de Segurança das Nações Unidas e espera-se que o presidente daquele país, Iván Duque, participe desta sessão, informa a Telesul.

O presidente Iván Duque apresentará um balanço do que considera avanços na implementação da política de Paz com Legalidade durante seu governo.

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É a primeira vez que o presidente colombiano intervém perante o Conselho de Segurança da ONU, órgão que instituiu a Missão de Verificação para a implementação do acordo de paz, cujo mandato foi prorrogado até 31 de outubro de 2022.

Organizações, movimentos sociais e forças políticas da oposição criticaram a posição do presidente colombiano ao não permitir a presença de vítimas da recente onda de violência na sede do Conselho de Segurança.

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A visita do chefe de Estado colombiano à sede da ONU acontece poucos dias depois de um relatório recente do organismo multilateral que expressa preocupação com o aumento da violência no país. 

Segundo o relatório sobre a situação na Colômbia, a população civil é a mais afetada pela onda de violência, incluindo comunidades indígenas e afro-colombianas.

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O documento lembra que, desde a assinatura do Acordo de Paz em setembro de 2016, 315 ex-combatentes foram mortos, dos quais 11 ocorreram no último trimestre.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu à Colômbia que assegure a proteção das pessoas em perigo nas zonas rurais onde operam grupos armados.

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Além disso, ele insistiu na necessidade de abordar adequadamente os riscos e as necessidades específicas dos ex-combatentes das antigas forças guerrilheiras. 

Por sua vez, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários registrou mais de 13.000 pessoas deslocadas à força na Colômbia durante o período entre 1º de janeiro e 15 de março deste ano. 

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Enquanto isso, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos recebeu informações sobre os assassinatos de 43 ativistas e líderes sociais, incluindo quatro mulheres. 

Nesse sentido, os escritórios da ONU consideraram que é urgente a plena implementação das garantias de segurança estipuladas no acordo de paz para reforçar as medidas de prevenção e proteção por parte das autoridades colombianas em relação a ex-combatentes, lideranças sociais e indígenas.

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