Congresso do Equador aprova continuidade de processo de impeachment contra presidente Lasso
Presidente do Equador é acusado de cometer peculato na gestão da estatal Flopec

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A Assembleia do Equador aprovou nesta terça-feira (9) a continuidade do processo de impeachment contra o presidente Guillermo Lasso. O resultado foi alcançado com 88 votos favoráveis de seus 137 integrantes.
O Congresso rejeitou a medida em junho de 2022.
Lasso é acusado de cometer peculato na gestão da estatal Flopec (Frota Petroleira Equatoriana) em contratos firmados entre 2018 e 2020. O processo deve ser votado dentro de 10 dias, com data a ser definida. Lasso sempre negou as acusações.
Segundo o presidente, o contrato foi assinado três anos antes de ele assumir o cargo, e seu governo negociou mudanças lucrativas ao acordo.
No entanto, a deputada Viviana Veloz afirmou que o líder equatoriano não fez “nada” quando advertido sobre irregularidades no contrato.
“É por isso que ele deve ser censurado e removido, esta é a verdade constitucional e a verdade política que muitos estão tentando esconder do povo equatoriano”, disse Veloz, que apresentou cartas e um vídeo que disse mostrar a culpa de Lasso. “Há provas mais do que suficientes de atos de corrupção na Flopec”, prosseguiu.
Enquanto a classe política decide o que fazer, a situação de segurança no país andino continua se deteriorando e afetando a imagem presidencial. Esta semana, a empresa Imasen publicou uma pesquisa de opinião elaborada com 1.500 entrevistas coletadas nas três regiões equatorianas com uma representatividade de 95% e uma margem de erro de +/- 2,5%.
A pesquisa mostra que 81% dos entrevistados são a favor da demissão de Lasso, 80% desaprovam seu governo, 78% acham que seu governo não fez nada de positivo e 76% acham que ele é culpado pelas acusações de corrupção. (Com TeleSur).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247