Conferência Episcopal Equatoriana pede que governo e organizações indígenas "mantenham diálogos"
O pedido é feito um dia antes do final dos trabalhos das cinco mesas técnicas instaladas após a greve nacional que durou 18 dias
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ARN - A Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) divulgou nesta quarta-feira (7), um comunicado no qual instou o governo de Guillermo Lasso e as organizações indígenas a "manter os diálogos caso não cheguem a acordos". A petição chega um dia antes do fim das cinco mesas redondas técnicas que foram montadas para acabar com a greve nacional que começou em junho e durou 18 dias.
“Instamos o governo nacional e as organizações indígenas e sociais a avaliar o caminho percorrido até agora; continuar no diálogo como a única maneira sensata e prática de resolver os grandes conflitos e demandas históricas de todos os equatorianos, especialmente os excluídos e empobrecidos, de acordo com o cronograma estabelecido na mesa de coordenação”, exortou a CEE na carta, que foi escolhido como um serviço garantidor para que o diálogo entre ambas as partes ocorra.
Em seguida, explicou que em 31 de agosto a mesa de coordenação se reuniu em uma terceira instância para "avaliar o andamento do diálogo nas mesas técnicas e tomar as decisões pertinentes". A este respeito, acrescentou que se apurou que das cinco mesas abertas “apenas uma foi fechada”, em resultado “da complexidade das questões que impediam que os tempos estabelecidos fossem respeitados”.
Por outro lado, o CEE agradeceu aos representantes do governo, organizações indígenas, relatores, especialistas e facilitadores "por sua significativa contribuição na busca de soluções para os problemas levantados", pois foram uma "inestimável e necessária contribuição no momento antes do fim dos 90 dias contemplados no ato de paz”.
“Ratificamos nosso compromisso de continuar facilitando o diálogo, acompanhando as mesas técnicas e reportando oficialmente os resultados desse processo”, conclui o CCE.
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