Comissão parlamentar aprova relatório que recomenda impeachment contra presidente do Equador
Os legisladores recomendaram processar Guillermo Lasso por crimes contra a segurança do Estado e por cometer atos de corrupção e peculato
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247 - Uma comissão legislativa multipartidária aprovou nesta quarta-feira (1) um relatório que recomenda o impeachment do presidente do Equador, Guillermo Lasso, por supostos atos de corrupção e atentados à segurança pública do Estado, informa a Telesur.
O parecer elaborado pela Comissão da Verdade, Justiça e Combate à Corrupção, que investiga uma rede de corrupção em várias empresas públicas conhecida como O Grande Poderoso Chefão, teve seis votos a favor e um contra.
O documento recomenda processar politicamente o presidente Guillermo Lasso por crimes contra a segurança do Estado e contra a administração pública (corrupção e peculato).
A chefe do comitê multipartidário, Viviana Veloz, considerou que o país viveu "um dia histórico", porque se trata de apurar a verdade sobre a conduta do presidente Lasso, que disse ser contrária aos interesses da cidadania.
Ela afirmou que o presidente tem tentado esconder possíveis condutas ilegais de seu cunhado, Danilo Carrera, e de seus funcionários mais próximos, além de tentar obstruir o trabalho de fiscalização da Assembleia Nacional.
O Congresso equatoriano indicou em comunicado que o relatório será encaminhado à Procuradoria Geral da República e à Controladoria Geral do Estado para que, no âmbito de suas atribuições, iniciem as investigações penais e administrativas.
O documento aprovado nesta quarta-feira deve agora ser submetido ao plenário da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) do país sul-americano.
O relatório elaborado não é vinculante, pois, após sua aprovação, irá para outra instância de análise. Se o parecer for aprovado no parlamento, continuará o seu processo de qualificação até chegar ao Tribunal Constitucional.
O governo Lasso emitiu um comunicado na quarta-feira para rejeitar o relatório aprovado pela comissão multipartidária, acusando-a de ter "um claro desejo desestabilizador" com "intenções maliciosas".
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