América latina

Começa hoje julgamento de impeachment contra Guillermo Lasso, presidente do Equador

Chefe do Executivo é acusado de peculato.

Guillermo Lasso, presidente do Equador
Guillermo Lasso, presidente do Equador (Foto: REUTERS/Maria Fernanda Landin)


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Prensa Latina - O julgamento do processo de impeachment contra o presidente do Equador, Guillermo Lasso, começa nesta terça-feira (16), no plenário da Assembleia Nacional (Parlamento), onde o presidente irá se defender das acusações de peculato.

A sessão terá início com a apresentação dos argumentos da acusação e dois deputados inquiridores terão duas horas para apresentar as provas apuradas durante o processo. 

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Os deputados Viviana Veloz, da bancada da União pela Esperança (UNES), e Esteban Torres, do Partido Social Cristão (PSC), vão expor os indícios da responsabilidade política do governante.

Segundo a denúncia, Lasso cometeu o crime de peculato ao saber de supostas irregularidades em contrato entre a estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a empresa Amazonas Tanker, e mesmo assim não agiu para evitar maiores prejuízos ao Estado.

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Em seguida, o presidente equatoriano terá três horas para apresentar sua defesa.

Ambas as partes terão direito a uma hora de resposta, explicou o presidente da Assembleia, Virgílio Saquicela.

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Após sua participação, Lasso, deve deixar o plenário para que se inicie o debate entre os legisladores. 

Esse momento pode durar vários dias, já que os 137 membros da assembleia têm direito a falar por 10 minutos cada. 

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Concluída a discussão, uma nova sessão será convocada alguns dias depois para decidir definitivamente, com base nas acusações e provas da defesa, se aprova ou não o afastamento do presidente.

Na última terça-feira, 88 parlamentares votaram a favor do impeachment, apenas quatro votos a menos dos 92 necessários para remover o chefe do Executivo do poder.

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Caso chegue a um número suficiente para afastá-lo, o vice-presidente, Alfredo Borrero, deve assumir o cargo pelo tempo restante do atual mandato, ou seja, até 2025.

Enquanto o governo garante a inocência do presidente, a acusação ocorre em meio a um contexto de repúdio popular a Lasso, com mais de 80% de reprovação à sua gestão, segundo as pesquisas.

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Organizações sociais convocam a população para manifestações nesta terça-feira em frente à Assembleia para exigir que os legisladores aprovem o julgamento e a exoneração de Lasso.

Por sua vez, o secretário jurídico da presidência, Juan Pablo Ortiz, afirmou que um decreto está pronto para usar o instrumento constitucional que permite ao presidente dissolver o Legislativo e antecipar eleições.

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