América latina

Colômbia extradita líder do Cartel do Golfo para os Estados Unidos

"Esta extradição mostra que ninguém está acima o Estado colombiano; o Estado de Direito estará sempre acima de qualquer criminoso", disse o presidente Iván Duque

(Foto: Colombian Defense Ministry/via Reuters)


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ARN - A Colômbia extraditou nesta quarta-feira o suposto líder do Clã del Golfo, Dairo Antonio Úsuga, conhecido como "Otoniel", para os Estados Unidos. Ele era procurado por tráfico de drogas.

"Como candidato, prometi capturar e extraditar este criminoso da pior espécie e cumprimos com a Colômbia. Foram muitos anos de luta, de trabalho coordenado e parabenizamos as Forças Militares Colombianas, a Polícia e todas as instituições que trabalharam esse propósito", postou o presidente colombiano, Iván Duque, em sua conta no Twitter.

Por outro lado, o presidente compartilhou que uma vez que Otoniel cumpra sua pena nos Estados Unidos, "ele voltará a pagar pelos crimes que cometeu na Colômbia e deve colaborar com a justiça". Afirmou: "esta extradição mostra que ninguém está acima o Estado colombiano; o Estado de Direito estará sempre acima de qualquer criminoso".

Em 8 de abril, o chefe de Estado assinou a extradição e descreveu o evento como “uma resposta adicional das instituições”.

Otoniel foi preso em 23 de outubro na região de Urabá e havia pedido para ser julgado pela Jurisdição Especial para a Paz (JEP) da Colômbia. Nela, em troca de informações, as penas são reduzidas e outros benefícios podem ser obtidos, como a negação da extradição

No entanto, o Supremo Tribunal de Justiça (CJS) havia rejeitado este pedido porque Otoniel não pertencia à força pública ou às ex-guerrilhas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que assinaram o acordo de paz (embora o texto também abranja o terceiro ator do conflito armado: os grupos paramilitares, aos quais Otoniel aderiu).

Otoniel ocupou cargos de responsabilidade nas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que tiveram "envolvimento direto" no conflito armado.

Além dos crimes pelos quais é acusado nos Estados Unidos, ele também tem 122 mandados de prisão e seis condenações na Colômbia, incluindo duas de 40 e 50 anos de prisão, por homicídio qualificado, homicídio de pessoa protegida, deslocamento forçado, desaparecimento forçado, entre outros.

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