Colômbia: discussões sobre corrupção na agenda dos presidenciáveis
Nesta terça-feira, um senador do Partido Liberal foi detido na saída do parlamento acusado de vários crimes de corrupção
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ARN - O tema da corrupção dominou a agenda nas últimas horas na Colômbia. Enquanto os dois candidatos à presidência, Gustavo Petro e Rodolfo Hernández, trocavam críticas sobre esse ponto, o senador do Partido Liberal Mario Castaño foi preso quando deixou o parlamento por liderar uma rede de corrupção.
Castaño havia sido reeleito em março deste ano pelo Partido Liberal, liderado pelo ex-presidente César Gaviria (1990-1994).
O parlamentar foi preso na tarde de terça-feira por uma unidade da Promotoria ao entrar em um carro oficial do lado de fora do Capitólio Nacional. Castaño é acusado de crimes de corrupção para execução de contratos, peculato por apropriação e extorsão. A investigação indica que faria parte de uma rede que direcionava contratos públicos para determinadas empresas.
Debate
O tema corrupção gerou um debate no Twitter entre os candidatos Petro (Pacto Histórico) e Hernández (Liga de Governadores Anticorrupção). Este ponto foi a principal bandeira que levou Hernández ao segundo turno presidencial que acontecerá em 19 de junho.
O primeiro a falar foi Hernández: “A corrupção de Petro em Bogotá (quando era prefeito) era evidente. Eles não perderam nada, nem nas motos levaram sua fatia. Doutor Petro, diga-me o que proclama e eu lhe direi em que pecados”.
“Não Sr. candidato, você não vem limpar as unhas com a minha honestidade. Nenhuma investigação criminal contra mim prosperou; é você quem está nas mãos dos juízes acusados de corrupção. Se na minha campanha alguma pessoa for imputada, ele se retira imediatamente”, respondeu Petro.
Desta forma, o candidato de esquerda aludiu à investigação na qual Hernández está envolvido por suposta corrupção na gestão do lixo em Bucaramanga, cidade da qual foi prefeito. O Ministério Público acusou Hernández de possível interesse indevido no negócio milionário ao se favorecer por meio de uma empresa chamada Vitalogic.
Hernández não respondeu a este tweet de Petro e exigiu a expulsão de Armando Benedetti, pessoa próxima ao candidato do Pacto Histórico, que está sendo investigado por suposto enriquecimento ilícito.
“Concordamos, candidato pelo bem da pátria, que todo imputado deixe de fazer campanha e não exercerá cargos públicos? Assino este acordo agora e se você não assinar, farei unilateralmente”, respondeu Petro.
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