Chile: pesquisa mostra crescente rejeição à nova Constituição
49% estão inclinados a rejeitar o novo texto constitucional, 31% dizem ser a favor e 22% ainda não decidiram
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ARN - Um dia depois que a Convenção Constitucional entregou ao presidente Gabriel Boric uma cópia do texto que será votado em 4 de setembro, a Criteria divulgou uma pesquisa que mostra um crescimento de nove pontos, em relação ao mês anterior, na rejeição à iniciativa.
49% estão inclinados a rejeitar o novo texto constitucional, 31% dizem ser a favor e 22% ainda não decidiram. A pesquisa de opinião pública foi realizada entre 30 de junho e 4 de julho e foram entrevistadas 1.018 pessoas.
Na pesquisa de maio, 39% rejeitaram a proposta de uma nova Constituição, 31% aprovaram e 30% ficaram indecisos. Já em março, a opção "Aprovar" tinha 37% e a opção "rejeitar" 30%.
Os critérios também mediram o nível de aprovação da Convenção Constitucional. Neste caso, não houve grandes variações nas medições de abril e junho. 57% desaprovam o trabalho da Convenção e 28% aprovam.
Nesta segunda-feira, Boric recebeu a minuta final da nova Constituição que deve ser votada em 4 de setembro. “Vamos garantir as condições para que seja possível um processo eleitoral limpo, transparente e informado, honrando uma tradição eleitoral e política que nos orgulha como chilenos”, disse o presidente em mensagem transmitida em rede nacional.
A proposta contém 388 artigos. Entre elas texto, a eliminação do Senado (substituído pela Câmara das Regiões, com menos poderes); inclui-se o direito ao aborto e à morte digna, bem como o reconhecimento da pluralidade e herança dos povos indígenas que compõem o território chileno; O voto nas eleições é restabelecido como obrigatório e as agências estaduais devem ter pelo menos 50% de membros mulheres. Além disso, afirma-se que os animais são "sujeitos de proteção especial (...) reconhecendo sua senciência e o direito de viver uma vida livre de abusos".
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