América latina

Celac firmou compromisso de fortalecer a unidade da América Latina e Caribe

Retorno do Brasil, sob a liderança de Lula, foi um dos aspectos mais destacados do evento

Lula acena ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández, antes da reunião da Celac, em Buenos Aires
Lula acena ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández, antes da reunião da Celac, em Buenos Aires (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)


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247 - Com o compromisso de fortalecer a unidade e trabalhar pela sua institucionalização, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) avança para uma nova etapa, marcada pelo retorno do Brasil e pelo apoio de inúmeras organizações sociais, destaca reportagem da Prensa Latina.

A 7ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo deste mecanismo foi o ponto alto da atividade da da Argentina como presidente pro tempore - reconhecida pelos países membros - e permitiu reunir delegações de 33 nações, acompanhada por movimentos sindicais , políticos e defensores dos direitos humanos.

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200 anos depois da proclamação da Doutrina Monroe, em que se reflete o desejo de expansão de Washington, a resposta dos líderes, refletida na Declaração de Buenos Aires, foi defender a cooperação, a autodeterminação, a integridade territorial, a não intervenção nos assuntos internos e a declaração da área como Zona de Paz. 

Além disso, o documento afirma que a região deve ser um território livre do colonialismo e defende a soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. 

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Também condena o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba há mais de seis décadas e exige seu fim imediato. 

Da mesma forma, destaca a projeção da Celac como uma comunidade de nações soberanas, capaz de chegar a consensos sobre questões de interesse comum e contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento, bem como ações para acabar com a pobreza, as desigualdades e as iniquidades existentes. 

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Durante o encontro, presidentes como o cubano Miguel Díaz-Canel e o venezuelano Nicolás Maduro (por mensagem gravada) denunciaram os constantes ataques contra seus países e outros da Comunidade, e garantiram que não haverá ameaças ou atentados capazes de impedir a continuidade dos processos democráticos conduzidos pelos povos. 

Além disso, consideraram que o fortalecimento da Celac é uma tarefa inadiável.

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Por sua vez, Lula repudiou o extremismo, o terrorismo e a violência política e defendeu a cooperação e integração latino-americana. 

O presidente argentino, Alberto Fernández, reiterou a necessidade de preservar a unidade na diversidade e de institucionalizar o órgão.

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Fernández enfatizou a importância de continuar levando a voz do sul a todos os fóruns internacionais e entregou a propriedade pro tempore do mecanismo ao primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. 

Apesar das tentativas da direita apoiada pelos Estados Unidos de deslegitimar a Cúpula e dos planos de atacar delegações como a da Venezuela, o evento mostrou a vontade de continuar avançando na construção da Pátria Grande.

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Durante sua realização, centenas de grupos de vários países, reunidos no Celac Social, compareceram ao Hotel Sheraton para manifestar seu apoio aos governos progressistas e a favor dos povos.

Numa declaração conjunta, afirmaram que a unidade é condição essencial para alcançar a verdadeira independência e consolidar a paz.

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Também condenaram as agressões estadunidenses e pediram ações coordenadas para exigir o desmantelamento das bases militares instaladas por Washington na América Latina e no Caribe.

Eles também rejeitaram a interferência dos EUA, ações golpistas em nações como Peru e Brasil; e os recentes atentados contra a vice-presidente argentina Cristina Fernández e a colombiana Francia Márquez.

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