América latina

Camponeses peruanos avançam para a capital em manifestação contra a presidente Dina Boluarte

Centenas de pessoas se mobilizaram em Lima para exigir a renúncia da presidente

Manifestantes entram em confronto com forças de segurança durante protesto em Juliaca, no Peru
Manifestantes entram em confronto com forças de segurança durante protesto em Juliaca, no Peru (Foto: REUTERS/Hugo Courotto)


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247 - Organizações camponesas e milhares de pessoas de diferentes regiões do Peru viajaram para a capital Lima na madrugada desta terça-feira (17) para participar de uma manifestação com a exigência da renúncia da presidente Dina Boluarte, informa a Telesur.

O correspondente da Telesur no Peru, Jaime Herrera, informou que os camponeses estão viajando em caminhões da região de Apurimac para a capital peruana para se juntar à grande mobilização.

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Herrera lembrou que a greve por tempo indeterminado na região de Apurimac completou 14 dias na véspera com uma constante mobilização social em defesa do ex-presidente Pedro Castillo, que foi derrubado pelo Congresso no início de dezembro.

Da cidade de Cusco, dezenas de camponeses em ônibus e caminhões também partiram para Lima, para se juntar à marcha para exigir, entre outras reivindicações, eleições imediatas e a convocação de uma Assembleia Constituinte.

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Em Humay, cidade ao pé da Cordilheira dos Andes, cerca de 240 quilômetros a sudeste de Lima, cerca de 200 moradores de Andahuaylas que viajavam nesta segunda-feira em uma caravana de veículos foram bloqueados pela polícia para realizar verificações de identidade.

A polícia cortou ali a rodovia da Libertadores para impedir a passagem e prendeu quatro motoristas por não estarem com os documentos administrativos em dia.

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A Ouvidoria pediu às forças policiais que permitissem a passagem de caminhões com camponeses a Lima para participar da manifestação.

Para deter as mobilizações e protestos, o governo de Dina Boluarte estendeu o estado de emergência por 30 dias no sábado em Lima, Cusco, Callao e Puno, autorizando os militares a intervir juntamente com a polícia para conter os protestos.

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Também estendeu por pelo menos 10 dias o toque de recolher das 20h às 4h na região de Puno.

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