Bolsonaro promete resposta em três dias sobre participação na Cúpula das Américas esvaziada de Biden
Para que Jair Bolsonaro participe da Cúpula das Américas, o assessor especial dos EUA Chris Dodd afirmou que Joe Biden aceitaria uma reunião bilateral
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247 - Após receber o assessor especial dos Estados Unidos (EUA) Chris Dodd, responsável de fortalecer o convite para a Cúpula das Américas, Jair Bolsonaro (PL) prometeu responder em três dias se participará da reunião americana, prevista para acontecer entre os dias 6 e 10 de junho, em Los Angeles, na Califórnia.
Diante da ameaça de Bolsonaro não participar da cúpula, Dodd afirmou que o presidente Joe Biden aceitaria uma reunião bilateral com o presidente do Brasil em data próxima ao evento.
"O presidente Biden me pediu para que viesse ao Brasil hoje com um foco singular na Cúpula. Vim para reforçar nosso apreço de longa data pela parceria profunda e importante que os dois países compartilham – construída sobre um fundamento comum da democracia, direitos humanos, prosperidade econômica, Estado de Direito e segurança", informou a embaixada norte-americana em Brasília em nota.
Visto que Bolsonaro e Biden nunca se reuniram bilateralmente, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, já deu sinais de que a ausência do presidente brasileiro é o mais provável.
Cúpula esvaziada
A dúvida do governo brasileiro também se dá pelo esvaziamento geral da cúpula promovida por Biden. Por outros motivos, diversos países falaram que não iriam participar da reunião.
Os EUA decidiram boicotar os governos latino-americanos e caribenhos não-alinhados à política do governo norte-americano. Biden decidiu deixar Cuba, Nicarágua e Venezuela de fora – o que causou protestos dos governos do México, da Argentina e da Bolívia, que não devem participar da reunião.
O governo do Chile defendeu que os três países boicotados fossem incluídos na reunião, mas alegou que a presença do Chile no fórum não estará sujeita à participação desses países – visto que Gabriel Boric tem críticas aos governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
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