Bolívia pede ao Brasil extradição de ministro golpista que tentou assassinar Arce
Este é o ministro da Defesa de fato, Luis Fernando López, suspeito da tentativa de assassinato de Luis Arce
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TeleSur - O governo boliviano anunciou nesta quinta-feira que pedirá ao Brasil a extradição de Luis Fernando López, que foi ministro da Defesa do governo golpista de Jeanine Áñez, por sua possível responsabilidade na tentativa de assassinato do presidente Luis Arce.
A petição da Bolívia surge após a publicação de algumas gravações pela revista investigativa "The Intercept", que permitem determinar que López seria o autor intelectual da tentativa de assassinato do então candidato.
O ministro de Governo, Eduardo del Castillo, disse que com as revelações solicitarão a extradição de López do Brasil para que seja responsabilizado.
O ex-ministro de fato deixou o país sul-americano antes que Arce assumisse a presidência em 2020.
Castillo afirmou que Luis Fernando López fez contatos constantes com grupos irregulares e paramilitares, por meio de empresas com experiência em combate em países como Iraque e Afeganistão, para a tentativa de assassinato.
Por sua vez, o vice-ministro de Segurança Cidadã, Roberto Ríos, destacou que a tentativa de ataque ao atual presidente da Bolívia não ocorreu porque, entre outras coisas, as autoridades tomaram as medidas necessárias, enquanto Arce, que conhecia essas intenções, ele era muito cauteloso em não participar de todos os eventos ao ar livre.
Segundo o governo boliviano, o plano de assassinato na Bolívia está relacionado ao ocorrido no Haiti, onde os 21 detidos pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse foram recrutados por Arcángel Pretel Ortiz.
Este indivíduo tem relações com a empresa de segurança CTU (Counter Terrorist Unit Federal Academy), com sede em Miami (Estados Unidos) e dirigida por Antonio Emanuel Intriago Valera, que enviou essas pessoas a território boliviano para tentar assassinar o agora presidente da Bolívia.
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