Bolívia: Justiça vai ampliar denúncia contra Jeanine Áñez pelos massacres em El Alto
Em 10 de junho, Áñez foi condenada pela Justiça a 10 anos de prisão por terrorismo, sedição, formação de quadrilha e ações irregulares para assumir a Presidência
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ARN - O ministro da Justiça da Bolívia, Iván Lima, anunciou que ampliará a denúncia contra Jeanine Áñez pelos casos dos massacres de Senkata e Sacaba para que ela possa ser processada na forma ordinária.
Em 10 de junho, Áñez foi condenada pela Justiça a 10 anos de prisão por terrorismo, sedição, formação de quadrilha e ações irregulares para assumir a Presidência em novembro de 2019, quando ocorreu um golpe contra Evo Morales. Naquela época, manifestações ocorreram em várias áreas do país. Na cidade de Sacaba e na área de Senkata, na cidade de El Alto, os protestos foram reprimidos pelas autoridades, causando 27 mortes e dezenas de feridos. O Grupo Interdisciplinar de Peritos Independentes para a Bolívia --instalado por recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos-- descreveu o que aconteceu nesses lugares como "massacres".
"As vítimas nos pediram para apresentar prorrogações deste processo, contra a presidente de facto Áñez e seu gabinete ministerial, e isso será apresentado nos próximos dias", disse Lima, acrescentando que o Serviço Plurinacional de Assistência à Vítima trabalha ampliando a denúncia junto às vítimas.
O ministro sustentou que a denúncia contra Áñez será ampliada na via ordinária, levando em conta a resolução de Amparo emitida por uma Câmara Constitucional.
O Ministério da Justiça já havia promovido um processo de genocídio contra Áñez para os casos de Senkata e Sacaba. Esse caso está na Assembleia Legislativa aguardando aprovação.
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