América latina

Anistia a presos por rebelião social no Chile será votada em caráter de urgência em abril no Senado

A Anistia é uma das nove urgências legislativas apresentadas pelo governo de Gabriel Boric

Manifestações no Chile
Manifestações no Chile (Foto: Edgard Garrido/Reuters)


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Agência Regional de Notícias - O Senado chileno votará em abril uma das nove urgências legislativas apresentadas pelo governo de Gabriel Boric: o projeto de Anistia para os presos da rebelião social de 2019. Segundo confirmou à imprensa o presidente da Câmara Alta, Álvaro Elizalde, a iniciativa foi classificada como de "alta urgência".

Por sua vez, o secretário-geral do governo, Giorgio Jackson, disse à Rádio Universo que o projeto atual é "mais limitado, mais transversal" e pode gerar "maior consenso", pois recolheu "várias das indicações feitas na comissão para reduzir o catálogo de crimes”. 

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Por outro lado, Elizalde salientou que é fundamental que haja um diálogo neste tipo de circunstâncias para que haja articulação com os diferentes grupos. “O importante aqui é que todos os mecanismos de coordenação necessários sejam estabelecidos para poder unir vontades para que essas iniciativas avancem. Esperamos que a coordenação seja sempre a melhor possível", disse.

Entre outras coisas, ele também destacou a relevância do papel do senador Alfonso de Urresti dentro da respectiva comissão. “Com todas as modificações que foram feitas no projeto, principalmente quando mudou seu caráter de indulto geral para anistia, com um catálogo de crimes estabelecido no próprio projeto por um determinado período de tempo, o senador De Urresti teve um papel muito importante na comissão para que o projeto pudesse tramitar”, disse.

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Logo após assumir seu mandato, o presidente do Chile, Gabriel Boric, foi consultado em entrevista à CNN sobre a possibilidade de perdoar um grupo de 25 pessoas acusadas de atos de violência ocorridos durante a rebelião social de 18 de outubro de 2019.

O presidente disse que vai "avaliar caso a caso". “Espero que o projeto que tramita no Senado avance e que possamos nos encontrar novamente. Isso não pode ser visto única ou principalmente do ponto de vista da impunidade, da vingança”, afirmou.

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