América latina

AMLO avalia sua gestão e destaca a diminuição de crimes

Presidente mexicano também disse que houve redução da desigualdade social e que o Estado deixou de ser o principal violador dos direitos humanos

Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador
Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador (Foto: Presidência do México/Divulgação via REUTERS)


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ARN - O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), apresentou nesta quinta-feira o quarto relatório de seu governo, no qual destacou a diminuição da desigualdade e da pobreza, o aumento do número de pessoas inscritas na previdência social e os programas de assistência social para adultos mais velhos. 

Ele ressaltou que a estabilidade financeira foi alcançada sem ter que aumentar impostos, aumentar os preços dos combustíveis ou endividar o país apesar da inflação. Sublinhou que graças a isso, o setor agrícola cresceu e que a qualidade de vida da população melhorou.

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"Estou absolutamente convencido, e espero que isso possa ser compartilhado com mais pessoas no México e no mundo, que a paz é fruto da justiça e que a chave para alcançar a tranquilidade está em cuidar dos jovens, os mais vulneráveis ​​e marginalizados dos benefícios do desenvolvimento”, enfatizou.

Em referência aos crimes, o presidente mexicano disse que diminuíram 23,4% em relação ao ano passado, assim como os homicídios (10,4% menos). "Talvez alguns não saibam por causa da campanha dos tabloides da mídia que age contra nós", afirmou.

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Em seguida, indicou que os dados apresentados reafirmam "sua tese" de que o crescimento econômico por si só não basta, mas que a justiça também é "indispensável na nova política econômica, moral e social" que vem sendo ampliada desde o início de seu governo. "Acreditamos que o fundamental não é quantitativo, mas qualitativo", acrescentou.

Ele defendeu sua proposta de passar a Guarda Nacional à Secretaria de Defesa "para que não se corrompa como acontecia com a antiga Polícia Federal".

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“O objetivo não é militarizar ou ir para o autoritarismo, mas acompanhar o crescimento saudável da principal instituição de segurança pública do país. Que ninguém finja que não sabe, a violação dos direitos humanos não é permitida. A autoridade não é cúmplice e encobridora, nem executora de torturas e massacres. Não são permitidas relações de cumplicidade com qualquer pessoa. A impunidade está a ser combatida e há toda a vontade de não deixar impunes todos aqueles que cometem crimes”, sentenciou.

Por outro lado, AMLO afirmou que a finalidade do Estado é criar condições adequadas para que os cidadãos “vivam felizes”, haja crescimento econômico e produtividade para alcançar o bem-estar material e o bem-estar “da alma”.

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“Convém expressar que além do simples crescimento econômico, o fundamental é banir a corrupção e os privilégios para aplicá-lo em benefícios para o povo e principalmente para os mais pobres e marginalizados”, destacou.

Finalmente, enfatizou que no México "a oligarquia não domina mais"; “a corrupção não é tolerada e não há impunidade”; “acabaram os privilégios fiscais”; “não há luxos no governo”; o país "está recuperando seu prestígio no mundo"; “o Estado deixou de ser o principal violador dos direitos humanos”; “existe liberdade religiosa e que o Estado é laico”. "A maior riqueza do país é a honestidade do povo", disse.

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