A investigação de corrupção contra Pedro Castillo "é uma clara violação da Constituição", diz advogado
Organização criminosa e tráfico de influência são alguns dos crimes pelos quais o presidente será investigado
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ARN - A abertura de uma investigação contra o presidente peruano, Pedro Castillo, é "uma clara violação da Constituição", disse o advogado do presidente, Benji Espinoza, na segunda-feira.
"(Meu cliente) se declara completamente inocente, e a primeira coisa a dizer é que esta abertura da investigação não tem precedentes na lei peruana. É uma clara violação da Constituição, do artigo 117", disse ele.
Após 10 meses como presidente, Castillo se tornou o primeiro presidente em exercício a ser investigado preliminarmente pelo Ministério Público, depois que na sexta-feira passada o procurador da Nação, Pablo Sánchez, decidiu abrir uma investigação pelos supostos crimes de organização criminosa, tráfico de influência agravado e conluio.
Castillo é apontado por dois colaboradores do Ministério Público como chefe de um grupo criminoso para ganhar trabalhos no Ministério dos Transportes e Comunicações. Seu ex-secretário geral, Bruno Pacheco, e seus sobrinhos estão foragidos por isso.
Espinoza assegurou que a fiscalização "registra especulações com base em declarações de terceiros" e não indica quando Castillo teria iniciado a organização criminosa que supostamente integraria, entre outras coisas.
O advogado do presidente também anunciou que vai ajuizar uma ação de proteção de direitos contra a disposição do promotor Sánchez.
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